sábado, 27 de fevereiro de 2016

                                                             Hortelã 
      Essa planta é uma das ervas mais usadas no mundo da culinária. Hortelã é conhecida por seu aroma único e acrescenta uma mistura de frescor aos pratos. A característica verde e vibrante da hortelã faz com que pareça ainda mais exótico. É amplamente utilizada em gomas de mascar, anti-séptico bucal e creme dental. Várias bebidas, sorvetes, xaropes, doces, molhos e muito, muitos pratos usam hortelã por conta de seu  aroma agradável. A planta também possui muitas propriedades medicinais e é conhecida por fazer maravilhas para o sistema digestivo. Mas os benefícios da hortelã não param por aí. Vamos conhecer mais sobre essa maravilhosa planta!
        Hortelã ajuda no fortalecimento dos órgãos digestivos e auxilia em uma digestão eficiente. Ele aciona o funcionamento das glândulas salivares e várias enzimas digestivas que ajudam na digestão. É excelente para tratamentos de dores de estômago e indigestão. O Chá de Hortelã também é muito eficaz contra a prisão de ventre, pois é rico em fibras dietéticas que contribuem com o movimento do intestino.
             Hortelã tem um forte aroma que o torna útil no alívio do estresse. Óleo de hortelã é usado em vários medicamentos para evitar dores de cabeça e o tratamento da depressão. E muitos perfumes e sabonetes aromáticos também estão disponíveis no mercado  e são utilizados para elevar o humor. Eles também podem ser mantidos embaixo do travesseiro a fim de obter um efeito relaxante e um sono tranquilo. 
               Hortelã  também é consumida para prevenir muitas doenças respiratórias. É útil contra infecções de garganta. Seu cheiro forte ajuda na limpeza da traqueia e remove o bloqueio nariz e congestões respiratórias e possuem excelentes benefícios conta a asma.


               Hortelã é muito benéfica para a pele, pois possui propriedades anti-inflamatórias e é ante-pruriginosas. Ela pode ser macerada e aplicada diretamente sobre as áreas que coçam. Também podemos utiliza-la  como um purificador para remover a pele morta e ajudar a trazer brilho para a pele. A planta é uma excelente fonte de antioxidantes e contém ácido rosmarínico, que ajuda a combater os radicais livres e protege a pele contra o câncer de pele. Ela pode ser aplicada na pele tratar acne e espinhas, basta fazer um chá e lavar a área ou macerar a hortelã e aplicar diretamente sobre os pontos afetados. 



        A hortelã contém álcool perílico que limita o crescimento de células cancerígenas. Estudos mostram que a hortelã é eficaz na prevenção do câncer de próstata, pois ajuda a desestabilizar a estrutura do DNA. Os carotenoides e retinoides também estão presentes na hortelã que é útil contra câncer de fígado.
              A hortelã é conhecida como um limpador de sangue e ajuda na liberação de toxinas. É diurética e útil para eliminar os resíduos corporais. Também é ótima para a saúde oral e é consumida para restringir o mau hálito. Ela combate bactérias e germes na boca e protege os dentes e gengivas.



         Há várias espécies de menta ou hortelã no gênero Mentha e não existe consenso entre os botânicos sobre o número de espécies existentes e o nome atribuído a estas. As espécies intercruzam com facilidade, produzindo diversas plantas híbridas aumentando, assim, a dificuldade de estabelecer uma classificação. As espécies mais comuns são:


Mentha spicata, conhecida como hortelã-comum, hortelã das hortas, hortelã-verde ou, simplesmente, hortelã. A planta atinge de 30 a 100 cm e possui flores brancas ou rosadas. Existem muitos cultivares desta espécie, que apresentam uma boa variabilidade nas características de suas folhas. É muito usada como condimento, aromatizante, como chá e no preparo de outras bebidas. Também é utilizada para fins medicinais.



Mentha aquatica, conhecida como menta-aquática, hortelã dos ribeiros, ou hortelã da água. Como o nome indica, cresce naturalmente na beira de cursos de água, lagos, poças, brejos etc. Atinge normalmente cerca de 90 cm, embora possa chegar a 1,5 m de altura. Suas flores são pequenas, rosadas ou lilases, e ficam densamente agrupadas. É usada geralmente para fins medicinais.




          Mentha x piperita, chamada de hortelã-pimenta, algumas de suas subespécies têm nomes populares exclusivos como, por exemplo, hortelã-chocolate para Mentha x piperita 'Chocolate Mint' e hortelã-limão para Mentha x piperita 'Citrata'. A hortelã-pimenta atualmente é  considerada um híbrido resultante do cruzamento entre Mentha aquatica e Mentha spicata. Cresce de 30 cm a 1 m, suas folhas são geralmente verde-escuras e suas flores são rosadas ou púrpuras. É usada como condimento, aromatizante, como chá e no preparo de outras bebidas. Também é muito usada para fins medicinais e para a obtenção de óleos essenciais, principalmente de mentol.



          Mentha arvensis, conhecida como hortelã-brava, hortelã-doce e hortelã-japonesa, entre vários outros nomes, incluindo hortelã-pimenta para aumentar a confusão de nomes dados para as espécies de menta. Atinge de 10 a 60 cm de altura, podendo até chegar a 1 m. Há várias subespécies desta planta. Suas flores são brancas, rosadas ou lilases e ficam junto ao caule, logo acima das folhas. É usada para fins medicinais e como condimento e é a principal espécie usada para a obtenção do óleo essencial mentol.


         Mentha pulegium, conhecida como poejo. Atinge até 50 cm de altura, crescendo em locais úmidos ou encharcados e na beira de cursos de água. Suas folhas são pequenas e suas flores rosadas surgem junto ao caule, logo acima das folhas. É usada como planta medicinal, condimento, aromatizante, como chá e no preparo de outras bebidas. Também é utilizada para repelir insetos e seu nome pulegium veio de seu uso como repelente de pulgas antes do surgimento dos inseticidas modernos.



    
          Mentha suaveolens, conhecida como hortelã-maçã, é também chamada de hortelã-brava. Atinge de 40 cm a 1 m de altura, suas flores são brancas, rosadas ou lilases. É utilizada para fins medicinais, condimento, aromatizante e como planta ornamental. Esta espécie é muito utilizada em jardins.



        Mentha cervina, conhecida como hortelã da ribeira. Atinge até 30 cm de altura, tem folhas estreitas verde-escuras e flores brancas que surgem junto ao caule. É usada para fins medicinais e como condimento.



             Mentha longifolia, conhecida como menta-silvestre. Atinge de 40 cm a 1,2 m, possui folhas compridas e relativamente estreitas. Suas flores podem ser roxas, brancas ou lilases. É utilizada para fins medicinais e muito raramente como condimento.
         Enfim, existem muitas espécies e vários híbridos de mentas e, aqui, apenas mostramos as mais conhecidas no Brasil. Agora vamos aprender como cultivar a hortelã?

                                           Hortelã Chocolate

Clima

As várias espécies de menta ou hortelã são plantas de clima temperado ou ameno, que suportam bem baixas temperaturas, mas não o congelamento total do solo. Algumas espécies toleram altas temperaturas, como por exemplo Mentha arvensis.
Uma recomendação é que o local de cultivo deve ser bem protegido do vento, pois este pode prejudicar muito as plantas.

Luminosidade

A hortelã ou menta pode ser cultivada em lugares ensolarados ou em sombra parcial. Em sombra parcial é mais fácil manter o solo úmido e o ambiente fresco, principalmente quando sua região tem um clima mais quente.

Solo

Cultive a hortelã de preferência em solo fértil e rico em matéria orgânica.

Irrigação

Irrigue de forma a manter o solo sempre úmido. O ideal é que o solo nunca seque durante o ciclo de crescimento das plantas.
Algumas espécies estão adaptadas a crescer em solos encharcados (por exemplo, a hortelã-da-água M. aquatica, o poejo M. pulegium, a hortelã-da-ribeira M. cervina) e podem ser cultivadas em solo bem úmido ou encharcado, ou ainda na beira de corpos de água, como lagos, ribeirões etc.
Plantio
O plantio é geralmente realizado através de rizomas retirados de plantas bem desenvolvidas, saudáveis e de boas características, com duas ou três gemas em cada pedaço de rizoma. Estes podem ser plantados diretamente no local definitivo ou em canteiros, sendo as mudas depois transplantadas quando atingem de 10 a 15 cm de altura.
O espaçamento recomendado entre as plantas varia conforme a espécie e o cultivar sendo plantado, mas geralmente um espaçamento de 30 a 40 cm entre as plantas é considerado adequado.
O plantio por sementes é possível, mas é desaconselhado, a não ser para quem está querendo obter novos cultivares ou híbridos, ou para quem não tem como obter mudas. Como as plantas intercruzam facilmente e a variabilidade fenotípica é grande mesmo entre plantas da mesma espécie, é difícil garantir que as plantas originadas por sementes tenham as características do cultivar ou da espécie das plantas mãe. Além disso, nem todas as mentas produzem sementes.
Tratos culturais
Retire plantas invasoras que estejam concorrendo por nutrientes e recursos. É necessário algum cuidado no plantio de hortelã ou menta, pois a maioria das espécies é invasiva, podendo se espalhar rapidamente. A plantação deve ser mantida sobre controle, cortando as plantas para impedir que se espalhem para fora da área destinada ao seu plantio. Em hortas domésticas, é mais conveniente cultivar a hortelã em vasos, jardineiras e outros contêineres, para restringir mais facilmente o seu crescimento e impedir que se espalhe e invada o espaço destinado a outras plantas.
Outro cuidado é estabelecer uma rotina de adubações mensais durante as fases de crescimento das plantas. Ou então, adube sempre que as plantas estiverem mostrando sinais da falta de nutrientes, como folhas amareladas ou estagnação do crescimento quando isto não deveria ocorrer.

Colheita
A colheita pode ser feita a partir do momento em que as plantas se encontram bem desenvolvidas. O melhor momento para colher é quando as plantas estão florescendo, pois neste período seu sabor e aroma são mais intensos, uma vez que a concentração de seus óleos essenciais se torna máxima. Corte as hastes acima do primeiro ou segundo par de folhas ou colha apenas as folhas necessárias. É possível fazer a colheita de todas as hastes três vezes por ano, por quatro a seis anos sem necessidade de replantio.
Apesar de seu uso ser muito comum, o poejo contém uma alta concentração do óleo essencial pulegona, que é muito tóxico, de forma que seu uso deve ser moderado. Outras mentas também contêm pulegona, mas em menor concentração.

Mulheres grávidas devem evitar totalmente o consumo de poejo e de todas as outras hortelãs.

Vamos tomar uma xícara de chá de hortelã?








sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Erva de Santa Maria, Mastruz de Folha ou Mastruz do norte





Erva de Santa Maria, Mastruz de Folha ou Mastruz do norte

Nome científico Chenopodium ambrosioides



Usos populares ou tradicionais (Indicações):

Hematomas, rouquidão, câimbras, problema respiratórios, má circulação,  pé de atleta, fraturas e contusões, hemorroidas, tuberculose, parasitas intestinais, repelente de insetos, principalmente piolhos e pulgas, gripes, sinusite, crises de renite, asma, limpa o muco e catarro, indigestão, problemas da gastrite, flatulência, auxilia na cicatrização de machucados que já não estão mais sangrando, pois possui muitos óleos essenciais  que aceleram a cicatrização. Também é antibactericida e antiviral.
Segundo a crendice das regiões norte e nordeste do Brasil, bater o mastruz com leite e tomar ajuda a deixar o corpo imune a parasitas e bactérias. 


Interações medicamentosas:

Estomáquica, diurética, vermífuga e infecções pulmonares. Usada externamente como cicatrizante, para aliviar dores e contusões musculares, dores nas articulações, auxiliar na cicatrização de ferimentos e dissolver hematomas.



Ações farmacológicas:

 Possui várias vitaminas com A e C, principalmente do complexo B. Também contém cálcio, potássio, ferro, fósforo e zinco. Suas folhas possuem muitos óleos essenciais.

O efeito antiparasitário do ascaridol, um dos principais componentes encontrados no óleo essencial do mastruz, já foi amplamente demonstrado em estudos e este princípio ativo é muito tóxico para áscaris e ancilóstomas. Estudos farmacológicos realizados sobre a planta em relação a sua ação antiulcerosa, antimalárica, hipotensora, relaxante muscular, depressora cardíaca, corroboram estas ações, quanto a atividade antifúngica e antibacteriana frente a  ainda existem controvérsias. E experiências realizadas em ratos mostrou não ter toxicidade em doses adequadas e alterações somente em altas doses. 


Contraindicações:

seu chá não é indicado para grávidas, pois é abortivo. Também pode causar infertilidade se não consumido por um período longoSeu uso contínuo pode provocar náuseas, depressão do SNC, lesões hepáticas e renais, surdez, transtornos visuais, convulsões, coma e insuficiência cardiorrespiratória, por isso pessoas com doenças hepáticas, renais, auditivas e debilitadas não devem fazer dessa planta por via oral.

Entre os efeitos colaterais mais relatados estão a dor de cabeça, aborto, vômito, danos ao fígado, irritação na pele e mucosas, transtornos visuais e náuseas. Também existem relatos de que a planta induz a formação de tumores. No entanto, estes efeitos só são causados em casos de consumo exagerado.


Forma de utilizar e posologia:

Como anti-inflamatório local e cicatrizante, tratar sana, bicho geográfico usar três colheres de sopa das folhas e sumidades floridas frescas picadas, amassar com um pilão, estender sobre um pano e aplicar, duas vezes ao dia, no local afetado.  Para piolhos usar a infusão para enxaguar o cabelo ou misturar a tintura em sabonete ou xampu.
Para gripes e resfriados usar uma colher de sobremesa em uma xícara de água, duas xícaras ao dia, por dez dias.
É muito importante saber que o óleo essencial não pode ser usado internamente, pois é altamente tóxico.


Chá:  levar ao fogo um litro de água, juntamente com 3 ramos de mastruz. Deixe ferver e então abafe. Quando a temperatura estiver agradável, basta adoçar, coar e consumir.
Vitamina: bater no liquidificador um litro de leite, 3 ramos da planta e açúcar a gosto.
Infusão: colocar uma xícara de café, de folhas frescas (com sementes e flores), em 500 ml de água fervente, abafar e deixar repousar, no mínimo, 5 minutos. Depois coar e beber uma xícara de 6 em 6 horas.
Desta forma a planta preserva todo o aroma e as propriedades medicinais Esta infusão é indicada para o tratamento de problemas de estômago.

Óleo:  socar no pilão folhas de mastruz, pilar até formar uma pasta; Retirar o material do pilão colocar em panela de inox ou esmaltada e acrescentar o dobro de óleo vegetal;  Deixar em banho-maria durante 3 horas com a panela tampada; Deixar esfriar; Coar em pano limpo e seco; Colocar o óleo em vidros e etiquetar; Validade: 1 mês.

Maceração: colocar a planta fresca de molho em água fria de 10 a 24 horas. Folhas, sementes e partes tenras ficam de 10 a 12 horas. Talos, cascas e raízes, de 22 a 24 horas. Coar e beber.

Suco:  bater as folhas frescas no liquidificador.

Sumo: é extraído esmagando a planta fresca em um pilão ou pano. Uso oral ou emplastro.

Tintura: pesar 200 g de mastruz seca e triturada; umedecer a planta com o álcool já preparado (70º GL) ou cachaça e aguardar até a planta ficar úmida; colocar a planta umedecida em um vidro de boca larga e acrescentar um litro de álcool de cereais ou cachaça; fechar o vidro e proteger da luz com um pano ou saco de papel e deixar em maceração (de molho) durante 10 dias; todos os dias fazer uma leve agitação do vidro; no décimo dia filtrar (coar) a tintura com ajuda de um funil com papel de filtro de café ou em um coador de pano de tecido fino; medir o volume da tintura filtrada que deverá ser de um litro. Caso não obtenha 1 litro colocar um pouco de álcool ou cachaça sobre as plantas que estão no funil ou coador até atingir um litro; guardar a tintura em vidro escuro; colocar etiqueta no vidro com o nome da planta, data de validade e fabricação, uso e dosagem.
A tintura pode ser utilizada diluída em água.
As tinturas também serão usadas no preparo de outros remédios, tais como pomadas e xaropes.
Validade: até 1 ano.

Pó: secar o mastruz e triturar (pilão ou liquidificador); passar em uma peneira fina até obter um pó; guardar em vidro seco e bem fechado.

Vinho medicinal ou garrafada: para cada garrafa de vinho tinto usar 50 gramas de mastruz seco ou 100 gramas da planta fresca; cortar as plantas em pedaços pequenos; se estiverem secas, transformar em pó e acrescentar o vinho; deixar em maceração (de molho) durante oito dias; coar em pano seco e limpo; colocar na própria garrafa do vinho e etiquetar; conservar em local fresco, de preferência em geladeira.
Validade: 60 dias.

Gargarejo ou bocejo: preparar o chá e deixar esfriar; fazer o gargarejo e o bochecho. Indicado para garganta e problemas de gengiva.

Inalação:  colocar o mastruz em uma vasilha, jogar água fervendo; aspirar o vapor pelo nariz, através de um pequeno funil de papel; cuidado para evitar queimaduras.

Emplasto:  esmagar a planta fresca, até formar uma pasta, colocar na área afetada.

Banho: fazer um chá bem forte ou coar ou tintura diluída. Colocar em uma bacia e fazer o banho de acento

Compressa: Preparar o chá, mastruz fresco ou seco; Embeber um pano; Aplicar sobre a área afetada; Pode ser quente ou fria; Usado nas dores musculares e juntas.

Cataplasma: preparar o chá; ainda quente, acrescentar farinha;  Colocar sobre um pano limpo e depois cobrir com outro pano;  Aplicar sobre a região afetada;  Usado nas dores musculares e juntas.

Unguento:  aquecer até derreter a gordura animal ou vegetal. Misturar o sumo do mastruz fresco ou chá bem. Ótimo para dores articulares.

Pomada:  derreter 1 quilo de gordura ou banha em banho-maria;  retirar do fogo, deixar esfriar um pouco;  Colocar 100 ml de tintura de mastruz; Mexer bem;  Colocar nos potes ainda líquida e rotular.  Validade: 20 dias.


Interações medicamentosas:

estomáquica, diurética, vermífuga e infecções pulmonares. Usada externamente como cicatrizante, para aliviar dores e contusões musculares, dores nas articulações, auxiliar na cicatrização de ferimentos e dissolver hematomas.


Contraindicações:

seu chá não é indicado para grávidas, pois é abortivo. Também pode causar infertilidade se não consumido por um período longo. Seu uso contínuo pode provocar náuseas, depressão do SNC, lesões hepáticas e renais, surdez, transtornos visuais, convulsões, coma e insuficiência cardiorrespiratória, por isso pessoas com doenças hepáticas, renais, auditivas e debilitadas não devem fazer dessa planta por via oral.
 
Entre os efeitos colaterais mais relatados estão a dor de cabeça, aborto, vômito, danos ao fígado, irritação na pele e mucosas, transtornos visuais e náuseas. Também existem relatos de que a planta induz a formação de tumores. No entanto, estes efeitos só são causados em casos de consumo exagerado.






Toxicidade:

Apesar de ser amplamente usado no Brasil inteiro, é uma planta tóxica. E essa depende da dosagem causada por um monoterpeno constituinte de seu óleo essencial chamado ascaridol, cujo teor no óleo nunca é inferior a 60%.






Referências bibliográficas


ARAUJO A. M. M. Das ervas medicinais à fitoterapia. São Paulo: Ateliê Editorial FAPESP, 2002.

BRASIL, MINISTERIO DA SAÚDE, Cadernos de Atenção Básica: Práticas Integrativas e Complementares: Plantas Medicinais e Fitoterapia na Atenção Básica. Brasília – DF, 2012.

BRITO, Marcus Vinicius Henriques, CARVALHO, Daniel da Silva e ALBUQUERQUE, Ana M Morais. Efeito do extrato de mastruz em culturas de Staphylococcus Aureus e Escherichia coli. Rev. Para. Med., mar. 2008, vol.21, no.1, p.21-25. ISSN 0101-5907. Disponível<http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010159072007000100004&lng=pt&nrm=iso> Acesso em 31de maio de 2015.

Catálogo de plantas e fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>. Acesso em:  31 de maio de 2015.



quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Que tal um a xícara de chá de hibisco?

Chá de Hibisco
Esse chá é preparado com o botão seco da flor Hibiscus Sabdariffa, que não deve ser confundida com a flor hibisco encontrada em muitos jardins.
 Hibiscus Sabdariffa é rica em substâncias antioxidantes como flavonoides e ácidos orgânicos, nutrientes que proporcionam diversos efeitos benéficos ao ser humano, entre eles destacam-se: a ação diurética, impedindo a retenção de líquidos; e a capacidade de evitar o acúmulo de gorduras, principalmente na região da barriga e quadris.  Este último ocorre porque o chá reduz a adipogênese, processo no qual ocorre a maturação de células pré-adipócitas que se convertem em adipócitos maduros, capazes de acumular gordura no corpo. 
Estudos apontam que alguns flavonoides presentes na bebida possuem um efeito cardioprotetor e vasodilatador. Assim, as substâncias ajudam a aumentar o HDL, colesterol bom, e  diminuir o LDL, colesterol ruim, triglicerídeos e a pressão arterial. 
Bom, não é? 
Mas como toda planta medicinal o chá de hibisco deve ser consumido com moderação e na dosagem certa, então não consuma mais de três xícaras por dia e não estenda o uso por mais de duas semanas consecutivas. Certo?

Por que o blog?

O blog nasceu com o objetivo de compartilhar e trocar conhecimentos  sobre plantas medicinais, terapias naturais, principalmente o REIKI,  a aromaterapia, a cromoterapia, a radiestesia e a auriculoterapia. Além disso, traremos  dicas para uma alimentação mais saudável e uma vida mais plena e feliz.
Sejam todos muito bem-vindos!